domingo, 26 de outubro de 2008

Piercing Lingual prejudica a saúde.

Historicamente, a prática do piercing (do inglês: perfuração) tem sido realizada por várias civilizações. Há relatos de uso entre os egípcios, romanos, maias, tendo conotações espirituais, sexuais, estéticas e de rituais de passagem. Na sociedade atual ele apresenta uma ligação com a adolescência e a vontade de ser diferente. A moda do piercing ganhou força com o movimento Hippie dos anos 60 e 70 e posteriormente com os Punks nos anos 80 e 90.
Vários locais do corpo, face e boca têm sido escolhidos em função da estética. Os piercings de língua e regiões periorais tornaram – se mais populares com o passar do tempo (CANTO et al. 2002). Atualmente, eles são motivo de preocupação e discussão pelos odontólogos, devido suas interferências prejudiciais na cavidade oral e complicações que podem ter origem infecciosa ou não.



Acessório pode provocar infecção, hipersalivação, inchaço, traumas em dentes e até câncer bucal


BRASÍLIA - Povos ancestrais como os maias utilizavam o piercing oral em ritos de passagem. Os jovens da era moderna não necessitam mais provar que são bons caçadores, mas ainda utilizam a jóia na bochecha, lábios e principalmente na língua como acessório da moda ou para reafirmar a identificação com sua “tribo”. Porém, o que muitos usuários não sabem é que o adereço pode trazer sérios riscos à saúde, como o câncer bucal.
Em primeiro lugar, nem sempre os estabelecimentos que colocam as peças seguem as normas de vigilância sanitária e de esterilização. A falta de cuidados com a biossegurança favorece a transmissão cruzada de hepatite e de Aids. O alerta é da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
A dor e o edema na língua são as primeiras complicações que surgem com a punção. Quando a perfuração atinge regiões vascularizadas ou nervosas, o órgão pode apresentar sangramento prolongado ou parestesia (sensações subjetivas vivenciadas mesmo sem estimulação, como frio, calor, formigamento). E se a língua inchar demais pode até fechar a passagem do ar e dificultar a respiração.
“E como somente profissionais de saúde estão habilitados a prescrever antibióticos na fase pós-operatória, o usuário pode desenvolver uma infecção por falta de precauções”, alerta o presidente nacional da ABO, Norberto Francisco Lubiana.
Os riscos não cessam após a colocação da peça. Mesmo que o usuário não apresente quadro infeccioso no início, o hábito de brincar com a jóia ou a simples mastigação pode causar danos aos tecidos vizinhos. A literatura científica reporta casos de fratura dental, trauma na mucosa, gengiva e palato, retração gengival – que deixa o dente mais vulnerável à cárie e à periodontite - e cicatrização exagerada (quelóide) na língua em usuários de piercing. Outros problemas são interferência na mastigação, deglutição e fonação, hipersalivação, dificuldades na fala, além de aspiração da jóia, incorporação da jóia no local da perfuração, obstrução de imagens radiográficas e hipersensibilidade ao metal. Piercings colocados em outras regiões da cavidade oral também podem causar danos irreversíveis aos pacientes.
Lubiana lembra que o trauma contínuo e de baixa intensidade provocado por um objeto estranho ao corpo como o piercing, potencializado pelo consumo de álcool, fumo ou propensão genética, pode levar ao câncer.
O presidente da entidade aconselha aos usuários do acessório a procurar um cirurgião-dentista de sua confiança para acompanhamento e identificação de eventuais danos à saúde bucal.




Não é dificil entender, nem mesmo questionar, que o uso de piercing fere ao princípio de cuidados com corpo requerido pelas orientações bíblicas. Mesmo que alguns queiram minimizar os desdobramentos de seu uso, fica claro para nós que muitas são as evidências, como no artigo acima, que confirmam a Palavra. É simples... a questão é se estou disposto a aceitar...

5 comentários:

Junior Pelluzi disse...

Gostei muito do texto, conheço um pouco sobre cultura underground conteporanea e cybercultura tambem, a questão do piercing é bem mais complexa do que imaginamos, vejo o piercing e a tatuagem como uma maneira de agradar nada mais nada menos que o inimigo, o ato de colocar um piercing no corpo, é uma consagração ao demonio, pois ele se agrada muito em ver a criação de DEUS se automutilar. Possuo tatuagens em várias partes do corpo, hoje não me alegro nem um pouco em ter me mutilado. O engano é muito grande, e o inimigo tem várias estratégias para difundir os seus enganos. Hoje, a maioria dos filmes "holywodianos" promovem tatuagens e piercings como acessórios obrigatórios em seus enrredos. Satanas adota ainda quando crianças as suas vitimas. Foi assim comigo, e é assim com a maioria das crianças, até em desenhos animados é passado para as crianças esse tipo de distúrbio comportamental. Resumindo, não vale a pena agredir de tal maneira o própio corpo.

Anônimo disse...

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e a tatoo??? pode??? quais são os principios bblicos???

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