O uso de material erótico tem aumentado cada dia no meio evangélico. Homens e mulheres se valem das “novidades” do mercado do sexo para incrementar seus relacionamentos. Existem aqueles que defendem as inovações, como forma de aquecer a relação; e outros que condenam tal atitude, justificando que no amor conjugal ambos já são suficientes, e que nas regras de condutas cristãs tais atos seriam repugnáveis.
No geral, o que temos visto é o aumento no consumo destes materiais. Principalmente os mais jovens são influenciados pelas inovações e apelos sexuais. As mulheres têm sido alvo preferido dos comerciantes e publicitários. Algumas manchetes e artigos na mídia dão destaque à presença feminina nestes ambientes, como no artigo a seguir:
As mulheres representam 70% dos consumidores de sex shops espalhados pelo Brasil, setor que movimenta mais de R$700 milhões por ano. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual. "Aqui, o número é até maior. Noventa por cento dos nossos clientes são mulheres", garante Jucimara Bartel, proprietária da loja The Dreams, uma das mais antigas do ramo na cidade. Indiscutivelmente, são elas quem mais correm atrás dos sonhos eróticos. "No íntimo o que elas querem é agradar a pessoa que amam", define Jucimara.
A vontade de alcançar o prazer na cama é tanta que as noivas já se preocupam em montar o enxoval erótico. Até as mais pudicas das senhoras se rendem aos produtos que prometem apimentar a relação, ainda que somente em momentos especiais, como aniversários de casamento. "O tabu vem sendo quebrado. Em 1996, quando decidi abrir a loja, foi difícil até anunciar em lista telefônica. Hoje, os produtos eróticos ganham espaço até em salões de beleza, mesmo em cantinhos escondidos", compara Jucimara, que vem se dedicando a ampliação do negócio.
Uma das clientes mais assíduas da loja, Daiana Mascarenhas não tem vergonha de dizer que procura o sex shop pelo menos duas vezes por mês. "Desde criança tinha curiosidade. Quando comecei a ter relação, com 15 anos, minha mãe é quem comprava os produtos para mim. Sonhava em completar 18 anos para eu mesma poder comprar", confessa a universitária de 22 anos.
O item preferido de Daiana é a bolinha tailandesa, que a ajuda a exercitar a musculatura vaginal. "Faço 20 repetições de exercício todos os dias para me liberar mais nas relações. Gosto também do lubrificante oriental que esquenta. É muito bom!", elogia.
Em busca de mais prazer na relação sexual, as mulheres lançam mão dos mais diversos produtos e artigos: desde simples óleos de massagem, lubrificantes, géis térmicos, lingeries sensuais e fantasias, até os mais modernos vibradores.[i]
Em posição oposta, Feuerstein (1995)[ii] declara que a revolução sexual da década de 60 nos fez perceber a miséria sexual em que nos encontrávamos, mas não conseguiu oferecer nenhum remédio convincente para ela. Alias, até agravou a nossa situação, encorajando- nos a procurar satisfação pessoal na direção errada. Hoje, mais de 40 anos depois, sabemos que os casamentos abertos, o orgasmo múltiplo e os vibradores não contribuem para a felicidade. Conseguimos perceber mais claramente a chamada exploração do sexo praticada pelos meios de comunicação em massa. Também conseguimos julgar melhor o abismo existente entre o sexo livre para todos prometido pela revolução sexual e a realidade opaca do nosso quarto de dormir. Em outras palavras: estamos mais aptos a olhar com mais profundidade e enxergar mais longe.
Uma pesquisa realizada no ano de 2004, que fez parte de nossa dissertação[iii], ficou constatado que ainda é grande a resistência do uso de material erótico entre as mulheres evangélicas. Das cerca de 400 mulheres entrevistadas de 5 denominações religiosas, quanto ao uso de material erótico e pornográfico para incrementar a relação do casal a posição foi de rejeição, destacando-se as adventistas como as que apresentam maior índice de rejeição total 55,4% das entrevistadas e somente 5,4% a favor. Também se pode perceber que entre as assembleianas 18,7% e presbiterianas 22,1% ocorreu a maior aceitação total para o uso deste material.
De um jeito ou de outro, a verdade a ser comprovada que é dificilmente as práticas sexuais entre os evangélicos não se deixam influenciar pelos novos parâmetros impostos pelo secularismo pós-moderno. Estabelecer um meio termo, uma posição equilibrada, torna-se cada vez mais difícil. É fundamental a introdução destes temas em círculos de discussões mais rotineiras em nossas igrejas, na busca de comportamentos coerentes pautados em princípios salutares e não em extremismos repressores ou liberdades irrefletidas.
[i] Fonte: http://www.terra.com.br/mulher/sexo/2004/07/13/000.htm
[ii] FEUERSTEIN, G. A Sexualidade Sagrada. São Paulo, Siciliano, 1995.
[iii] NASCIMENTO, Virgilio Gomes. Norma e transgressão da sexualidade: uma pesquisa acerca dos transtornos sexuais femininos e conflitos entre atitudes e comportamento sexual num grupo de mulheres evangélicas do Grande Rio de Janeiro Rio de Janeiro: Mestrado em Sexologia da Universidade Gama filho, 2005. Dissertação de Mestrado (183 p.)
No geral, o que temos visto é o aumento no consumo destes materiais. Principalmente os mais jovens são influenciados pelas inovações e apelos sexuais. As mulheres têm sido alvo preferido dos comerciantes e publicitários. Algumas manchetes e artigos na mídia dão destaque à presença feminina nestes ambientes, como no artigo a seguir:
As mulheres representam 70% dos consumidores de sex shops espalhados pelo Brasil, setor que movimenta mais de R$700 milhões por ano. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual. "Aqui, o número é até maior. Noventa por cento dos nossos clientes são mulheres", garante Jucimara Bartel, proprietária da loja The Dreams, uma das mais antigas do ramo na cidade. Indiscutivelmente, são elas quem mais correm atrás dos sonhos eróticos. "No íntimo o que elas querem é agradar a pessoa que amam", define Jucimara.
A vontade de alcançar o prazer na cama é tanta que as noivas já se preocupam em montar o enxoval erótico. Até as mais pudicas das senhoras se rendem aos produtos que prometem apimentar a relação, ainda que somente em momentos especiais, como aniversários de casamento. "O tabu vem sendo quebrado. Em 1996, quando decidi abrir a loja, foi difícil até anunciar em lista telefônica. Hoje, os produtos eróticos ganham espaço até em salões de beleza, mesmo em cantinhos escondidos", compara Jucimara, que vem se dedicando a ampliação do negócio.
Uma das clientes mais assíduas da loja, Daiana Mascarenhas não tem vergonha de dizer que procura o sex shop pelo menos duas vezes por mês. "Desde criança tinha curiosidade. Quando comecei a ter relação, com 15 anos, minha mãe é quem comprava os produtos para mim. Sonhava em completar 18 anos para eu mesma poder comprar", confessa a universitária de 22 anos.
O item preferido de Daiana é a bolinha tailandesa, que a ajuda a exercitar a musculatura vaginal. "Faço 20 repetições de exercício todos os dias para me liberar mais nas relações. Gosto também do lubrificante oriental que esquenta. É muito bom!", elogia.
Em busca de mais prazer na relação sexual, as mulheres lançam mão dos mais diversos produtos e artigos: desde simples óleos de massagem, lubrificantes, géis térmicos, lingeries sensuais e fantasias, até os mais modernos vibradores.[i]
Em posição oposta, Feuerstein (1995)[ii] declara que a revolução sexual da década de 60 nos fez perceber a miséria sexual em que nos encontrávamos, mas não conseguiu oferecer nenhum remédio convincente para ela. Alias, até agravou a nossa situação, encorajando- nos a procurar satisfação pessoal na direção errada. Hoje, mais de 40 anos depois, sabemos que os casamentos abertos, o orgasmo múltiplo e os vibradores não contribuem para a felicidade. Conseguimos perceber mais claramente a chamada exploração do sexo praticada pelos meios de comunicação em massa. Também conseguimos julgar melhor o abismo existente entre o sexo livre para todos prometido pela revolução sexual e a realidade opaca do nosso quarto de dormir. Em outras palavras: estamos mais aptos a olhar com mais profundidade e enxergar mais longe.
Uma pesquisa realizada no ano de 2004, que fez parte de nossa dissertação[iii], ficou constatado que ainda é grande a resistência do uso de material erótico entre as mulheres evangélicas. Das cerca de 400 mulheres entrevistadas de 5 denominações religiosas, quanto ao uso de material erótico e pornográfico para incrementar a relação do casal a posição foi de rejeição, destacando-se as adventistas como as que apresentam maior índice de rejeição total 55,4% das entrevistadas e somente 5,4% a favor. Também se pode perceber que entre as assembleianas 18,7% e presbiterianas 22,1% ocorreu a maior aceitação total para o uso deste material.
De um jeito ou de outro, a verdade a ser comprovada que é dificilmente as práticas sexuais entre os evangélicos não se deixam influenciar pelos novos parâmetros impostos pelo secularismo pós-moderno. Estabelecer um meio termo, uma posição equilibrada, torna-se cada vez mais difícil. É fundamental a introdução destes temas em círculos de discussões mais rotineiras em nossas igrejas, na busca de comportamentos coerentes pautados em princípios salutares e não em extremismos repressores ou liberdades irrefletidas.
[i] Fonte: http://www.terra.com.br/mulher/sexo/2004/07/13/000.htm
[ii] FEUERSTEIN, G. A Sexualidade Sagrada. São Paulo, Siciliano, 1995.
[iii] NASCIMENTO, Virgilio Gomes. Norma e transgressão da sexualidade: uma pesquisa acerca dos transtornos sexuais femininos e conflitos entre atitudes e comportamento sexual num grupo de mulheres evangélicas do Grande Rio de Janeiro Rio de Janeiro: Mestrado em Sexologia da Universidade Gama filho, 2005. Dissertação de Mestrado (183 p.)
17 comentários:
Li o artigo "O uso de material erótico entre evangélicos", e esperava que exclarecimentos maiores fossem dados, como por exemplo opinião do psicologo e sexologo sobre o assunto, de uma forma mais clara. Sou evangélica, casada e sinto que pouco se fala sobre sexo em nossas igrejas, deixando-nos com muitas dúvidas. Li alguns livros e ainda assim, tenho tido algumas dificuldades até no casamento, em relação ao sexo.
Eu tb esperava q vc fosse mais claro qto a isso, eu como uma jovem cristã q está prestes a se casar ñ vejo problema em alguns materiais eróticos, como lingeries, fantasias, gel...O problema p/ mim é qdo começa a ofender o parceiro, usando coisas sadomasoquistas e filmes pornográficos, espero q vc como profissional da área escreva outro post sendo mais claro qto a isso!
Sodoma e Gomorra
...e o Senhor mandou chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra...
Livro do Gênese
- cap.19, 1-28
" assim como pecado tomou conta daquela geracao, hoje nao estar sendo diferente, temos que ser vigilantes, quando o Senhor Deus estar presente no casamento e em todas as nossas relacoes, nao precisamos ficar pegando moda do mundo, em todas as nossas areas de nossas vidas temos que ser santo e cuidar pra nao deixar Espirito Santo de lado!abraços
Andresa
CONCORDO PLENAMENTE COM A ANDRESA
QUE DEUS TENHA MISERICORDIA
DESTA NOVA GERAÇÃO!!!
Li o artigo e gostei muito, mas tenho muitas dúvidas e gostaria de receber alguns conselhos e esclarecimentos a respeito do assunto.
Sou casada a 4 anos e evangélica desde que nasci, me casei com um rapaz também evangélico mas não de berço e bem moderno, ele deseja que eu fassa sexo oral entre outras coisas.... Eu sempre digo não, esses desejos dele é certo, o que devo fazer e falar para ele.
Tenho uma família linda, amo meu marido, tenho dois filhos, mas temos um problema em relação ao sexo, eu nao gosto de sexo, se for raro tudo bem mas sempre como meu marido quer eu nao gosto, meu marido sofre, nao sei o que fazer, nunca vou falar com alguem sobre isso pessoalmente, tenho muita vergonha, mas tenho medo que isso acabe com meu casamento, me ajuda por favor.
quando á amor de verdade não é necessário inventar tanta bobagem
quem sempre utilisa desses produdos depois dealgum tempo de relacionamento, vai ficar condicionado a eles. tá queimado em nome de jesus.
Bom senhoras e senhoritas, até onde tenho conhecimento é de que a bíblia fala que Deus condena o ato sexual se este ocorrer antes que a união seja devidamente abençoada, mas nada vi na bíbia que condene como vc faça isso dentro do seu casamento. Acredito que o sexo é uma necessidade biológica e para nós mulheres está amplamente ligado ao nosso psicológico. Portanto parem e pensem "me sinto ofendida quando meu parceiro me toca ou quando ele quer que eu o toque de um determinado jeito?" Se a resposta for sim, sugiro que sejam francas com o parceiro. Se não se sentem mal, mas têm medo de pecar, leiam novamente a bíblia. Se não encontrarem nada específico, peçam a Deus um esclarecimento. Mas sejam honestas com vocês mesmas, se há amor, e a benção do Senhor mal algum não há. Lembre-mo-nos que as mulheres descritas na bíblia são de uma geração em que sexo era só pra ter filhos. Hoje a nossa realidade não é mais essa. É que nem alguém perguntar, "mas eu posso usar camisinha?Afinal o ato sexual é só para gerar filhos não é?". Pensem nisso e fiquem na paz!
LEMBRANDO QUE NINGUEM É OBRIGADO A FAZER OU NAO FAZER POSIÇÕES VARIADAS COM SEU ESPOSO (A) OU USAR OBJETOS. VOCÊS DOIS TEM QUE SE SENTIREM COMPLETOS SE SETEM COMPLETOS COM UM CERTO OBJETO ASSIM NÃO SE TORNA NENHUMA REPUGNAÇÃO PARA DEUS. DEUS JUNTOU O HOMEM E A MULHER PARA SER UM SÓ... O HOMEM CUIDA DO CORPO DA MULHER E A MULHER DO CORPO DO HOMEM (1 Coríntios 7:4) DEUS NÃO CONDENA O SEXO POIS FOI ELE MESMO QUE O CRIOU. (GN 1) DEUS CRIOU O HOMEM E CRIOU JUNTO A EREÇÃO E A EJACULAÇÃO TB. AGORA CADA UM TEM SUA PERSONALIDADE UNS SE SENTEM CONFORTAVEIS EM UTILIZAR ACESSORIOS, FANTASIAS OU SEJA O QUE FOR E OUTROS JÁ NÃO. DEVEMOS RESPEITAR SUAS PERSONALIDADES. NA MINHA OPINIÃO PRODUTOS EROTICOS NÃO É PECADO, PECADO É EU TRANSAR COM OUTRO HOMEM QUE NÃO SEJA MEU MARIDO OU ATÉ MESMO OLHAR...
O CASAL FOI CRIADO PARA UM COMPLETAR O OUTRO CADA UM DESUA FORMA OU JEITO...
LEMBRANDO QUE A MULHER SEMPRE SERÁ O JARRO MAIS FRACO DA RELAÇÃO SEXUAL (1 PE 3:7)
O IMPORTANTE É REALIZAR-SE OS DOIS NA RELAÇÃO SEXUAL SE COMPLETANDO. COMO? CADA UM ESCOLHE O SEU JEITO DE SE REALIZAR OU REALIZAR O ESPOSO (A)...
ISSO É INTIMIDADE DE CADA UM...
E SIM SEXO É BENÇÃO E NÃO MALDIÇÃO.
ANGELITA ROCHA
Acho um absurdo comparar sodoma e gomorra com sexo entre um casal casado.
VAI LE A BIBLIA IRMÃ.
para que tem duvidas sobre sexualidade cristã
http://www.youtube.com/results?search_query=silas+malafaia+sexualidade&aq=f
pare para ver todo a palavra do pastor silas, vai te ajudar muito aqueles que nessecitam de um esclarecimento.
fiquem com Deus
abraços
Somos distribuidora de produtos eróticos e representantes da marca HOT AMAZON em Fortaleza, artigos sensuais e produtos para sex shop, vendemos para lojista, revendedor autônomo e motéis.
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Contatos Tel:(85) 3055.5177 - 9730.1700 (tim) 8603.6646 (oi) email: butiquesensual@hotmail.com
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Ah gente, acho que uma calcinha e sutian bonito não tem não tem problema algum. O problema e dvds pornos, ofender o parceiro com chicotadas e tal...Agora a colega que não gosta de sexo, querida um necessidade do seu marido vc precisa fazer um tratamento, como o seu marido vai ficar sem sexo???? cuidado isso é dar brecha as tentaçoes, seu marido sem sexo pode ser tentado, satanás pode usar isso contra vcs. Cuidado muito cuidado.
Ah gente, acho que uma calcinha e sutian bonito não tem não tem problema algum. O problema e dvds pornos, ofender o parceiro com chicotadas e tal...Agora a colega que não gosta de sexo, querida um necessidade do seu marido vc precisa fazer um tratamento, como o seu marido vai ficar sem sexo???? cuidado isso é dar brecha as tentaçoes, seu marido sem sexo pode ser tentado, satanás pode usar isso contra vcs. Cuidado muito cuidado.
Conheço uma esposa que não gostava de sexo, o espaso sentia a necessidade e ela nada. O casamento foi indo de mal a pior, ele acabou tendo um caso com outra. Podemos até pensar, olha só que cristão, traiu a esposa, foi um momento de fraqueza dele, o diabo aproveitou da situação e deu no que deu.
Estão falando do que pode e que não pode no casamento... Todos os grandes homens de Deus faziam sexo com sua esposa, segunda, terceira esposa... concumbina 1, 2, 3 e 4 e ainda as servas das esposas.... foi sempre isso... principalmente Davi e Salomão. E daí querem meter o bedelho do que pode e que não pode sobre o que um casal cristão faz entre quatro paredes... o que seria pior? Chupar a xereca da patroa ou adulterar com mais 4 esposas?
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